O Blog "Mundo Interior"

Blog criado pelo grupo de trabalho “Mundo Interior” , constituído por alunos de Área de Projecto do 12.º ano de escolaridade, agrupamento de Ciências e Tecnologias, na escola Secundária de Odivelas, área curricular leccionada pelo professor João Ramalho. Somos um grupo de trabalho constituído pelos alunos Ana Lopes, Bruno Ferreira, Carla Peres, Rodrigo Martins e Vanessa Albino que adoptou como sua designação “Mundo Interior” após ter escolhido como tema de trabalho o Autismo e Perturbações do Desenvolvimento das Crianças.
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Exposição no Pavilhão Polivalente de Odivelas

Convidamos todos os nosso leitores a juntarem-se a nós na exposição que irá decorrer no Pavilhão Polivalente de Odivelas, de 17 a 21 de Maio, entre as 9:00h e as 17:30h. No entanto, no dia 20 de Maio, quinta-feira, estará excepcionalmente aberta até às 22h.
Nela far-se-ão representar os muitos grupos de Área de Projecto da Escola Secundária de Odivelas, expondo os seus trabalhos realizados durante o período lectivo.
Contamos com a sua presença!
O grupo,
Mundo Interior


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terça-feira, 11 de maio de 2010

Descoberta de possível tratamento para doenças como o autismo

Graças ao trabalho de Marcel Just, Vladimir Cherkassky, Tom Mytchell e Sandesh Aryal, está-se cada vez mais próximo de encontrar uma cura para o autismo e outras doenças neurológicas. Estes cientistas da Universidade de Carnegie Mellon conseguiram determinar como é que o cérebro organiza representações de substantivos, permitindo perceber como o cérebro codifica os mesmos. Através da utilização de imagens cerebrais, estes cientistas conseguiram identificar, com precisão, pensamentos estimulados por palavras isoladas, tendo sido também capazes de prever onde se daria a activação desse mesmo pensamento quando o substantivo era apresentado aos participantes.

Esta técnica permitirá identificar as distorções no significado de alguns conceitos, que ocorrem em indivíduos com doenças neurológicas, e idealizar métodos de as corrigir. No caso dos autistas, que podem possuir uma codificação mais fraca em contacto social, será possível medir essa mesma distorção, o que permitirá encontrar a melhor solução para a correcção da mesma.

Este avanço traz a esperança de uma vida melhor aos autistas, pois poderá resolver alguns dos problemas que tornam o seu dia-a-dia tão difícil, tanto para eles como para os seus familiares.

Esperemos que este tratamento se mostre eficaz e se torne acessível a indivíduos com autismo e outras doenças neurológicas, dando a estas pessoas a oportunidade de viver a vida nas melhores condições.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cavalo – um amigo, um meio de evolução

Desde o início do nosso projecto que idealizámos a equitação como um dos métodos terapêuticos a integrar no Centro Mundo Interior, por ter resultados muito interessantes para os vários tipos de perturbações de desenvolvimento e pelo seu aspecto mais lúdico e relacional, que em muito contribui para os progressos que possibilita.
As técnicas da APCL abriram-nos as portas no Hipódromo de Lisboa (que visitámos dia 18 de Fevereiro), onde trabalham não só com crianças com paralisia cerebral mas também com crianças autistas. Aí, explicaram-nos as vertentes do que designávamos por hipoterapia e o modo como esta poderia ser facultada aos utentes do nosso centro, em parceria com a referida instituição.
Ficámos a saber que a metodologia terapêutica que inicialmente tínhamos estudado, a hipoterapia, não se aplicava a crianças com Síndrome de Kanner. Podemos, deste modo, definir três âmbitos concretos no que respeita à equitação: o desporto – equitação desportiva (adaptada ou não), o desenvolvimento neuromotor – hipoterapia, e o desenvolvimento psicomotorequitação terapêutica ou volteio educacional; sendo que é este último o que mais intimamente se relaciona com as necessidades inerentes ao Autismo.
O passo do cavalo, movimento tridimensional, permite uma intervenção ao nível motor bastante importante, no entanto as vertentes cognitiva e comunicacional do volteio educacional são as que apresentam mais benefícios para as crianças autistas, permitindo o ajuste da sua noção de perigo, o trabalho da atenção e da concentração e a diminuição das defesas tácteis, que muitos dos jovens apresentam. O aparelhamento do cavalo e a limpeza do animal também são actividades incluídas na equitação terapêutica.
Não obstante, existe muito mais a dizer sobre esta metodologia, não só sobre o modo como se processam as secções, mas também relativamente às mais-valias que estas representam, para além do que acima foi mencionado, tendo a nossa visita ao centro hípico sido uma experiencia muito enriquecedora.
Gostaríamos, assim, de agradecer publicamente à Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) todo o auxílio que nos foi prestado na elaboração do nosso projecto e, em particular, à Terapeuta Paula Caniça, que nos acompanhou em nome da instituição, mostrando-nos o mundo da equitação com fins terapêuticos.

domingo, 2 de maio de 2010

Caixa Mundo Interior

Uma criança autista gosta de brincar com objectos que para as crianças ditas “normais” são insignificantes. Exemplo disso é uma simples caixa que contenha, por exemplo, o brinquedo preferido dessas mesmas crianças.
Foi esta a razão que nos levou a produzir uma caixa não só com o objectivo de colocarmos o brinquedo adaptado, mas também para satisfazer um dos gostos predilectos das crianças autistas.
Depois de alguma pesquisa, ficou decidido a elaboração de uma caixa que tenha por base um método tradicional português, a cestaria.
Desta forma, foi elaborada uma caixa tendo por base cartão (B) e jornal (A). Assim, o jornal, entrelaçado, constitui as paredes laterais, enquanto que o cartão constitui o corpo principal (C).


Para facilitar a sua construção e também para que a caixa tomasse uma forma mais sólida e compacta, foi forrada com papel e cola (D1, D2).

É de referir que esta caixa não evidencia qualquer perigo para a criança, uma vez que tem por base o papel de jornal e o cartão, e para que a segurança prevalecesse a caixa foi pintada com tintas não tóxicas (E1, E2, E3, E4, E5).
Para a finalização da caixa, e tal como referido anteriormente, procedemos à sua pintura, e para isso seleccionámos um conjunto de cores vivas que despertassem a atenção da criança (E1). Também com este objectivo foram desenhadas no exterior algumas estrelas e luas (E4), e na parte interna alguns círculos (E2).
Por fim, foram aplicados brilhantes, um outro gosto predilecto destas crianças especiais (E5).

Finalmente, a caixa está concluída, e pronta para a colocação do brinquedo adaptado (F1), juntamente com uma folha de papel colorida para seu embelezamento (F2).

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