Referimo-nos à ludoteca do Centro ABCReal Português, na Costa da Caparica, coordenado pela Dra. Albertina Marçal. Este centro visa a reabilitação das crianças, a fim de que estas possam, no futuro, integrar-se na sociedade como qualquer outra.
Neste centro é dada primazia ao método ABA (Applied Behavio
Com esta primeira visita de campo procurámos conhecer melhor a instituição e recolher informação sobre o espaço físico, os métodos e as terapias, entre outros. Informações estas que serão úteis para implementar no centro, unidade de apoio integrada, cuja maqueta nos propusemo
É nossa intenção conhecer os restantes polos constituintes deste centro e ainda outros espaços e instituições destinados ao apoio destas crianças.
Queremos desde já agradecer publicamente ao Centro ABCReal por nos ter recebido com tamanha amabilidade e todo o apoio que nos foi prestado, bem como a disponibilidade mostrada. Referimos em especial a Dra. Albertina Marçal e a Dra. Vanessa Ferreira que muito atenciosamente nos acompanharam durante a visita ao Centro ABCReal dia 09 de Novembro de 2009.
Boa noite,
ResponderExcluirNão quero ser desmancha prazeres, pois com toda a certeza foi uma experiência marcante e enriquecedora que vocês tiveram sobre o mundo do autismo, mas espero que tenham consciência que esse centro (e outros do género), não espelham a realidade do nosso País!
Pelo contrário!
Seria interessante que vocês colocassem aqui os custos mensais que as familias suportam para terem lá os seus filhos e depois digam-nos se mais de 90% da população portuguesa pode suportar esses custos? Sei do que falo, porque neste momento o meu filho vai passar a usufrir da intervenção ABA ( não nesse centro!) e digo-vos que é muito caro...muito caro mesmo!
Enfim... para esses 90% da população portuguesa que nem sequer podem vender o carro e a casa para pagarem esses centros (porque nem isso têm!), resta-lhes o apoio de 1 manhã ou tarde por semana de uma educadora especial(algumas sem formação em autismo!),que trabalham o que sabem e podem durante esse tempo para logo de seguida a criança NEE ser devolvida ao seio escolar normal(a inclusão) muitas vezes com regras que ela não compreende e por vezes sem regras que lhe fazem mal.
Porque não há salas TEACCH em numero suficiente que permita acompanhar todas as crianças necessitadas?
Ou então, porque é que a sala TEACCH de Odivelas funciona de modo diferente da sala TEACCH dos Olivais ou da sala de Benfica? não são todas pertenças do ministério da educação?
Se me permitem o conselho, focalizem a vossa atenção no dominio do ensino publico estatal, porque o privado até pode ser muito bom (pelo menos bonito é!), mas não traduz a realidade nua e crua da educação especial em Portugal.
O meu filho vai ter ABA numa mais uma tentativa ou esperança de que realmente possa atingir competências que ainda precisa adquirir! Mas nestes 9 anos da sua vida já fui a quase todos os lugares possiveis e imaginários seja no publico seja no privado e tem sido quase sempre decepção atrás de decepção num e noutro lado. Como temos sempre a fé de que desta vez vai ser diferente, estou expectante não só quanto ao ABA, mas com toda a intervenção que actualmente estamos a fazer junto da criança! Para além do ABA, iniciamos um tratamento biomédico em Espanha ( não há médicos em Portugal que façam este tratamento porque não é verdadeiramente medicina convencional e por deformação académica não acreditam e nem querem saber!); vamos tentar fazer um tratamento em camara Hyperbárica aqui em Portugal, (estamos com receio quanto à adesão dos nossos médicos especialistas "convencionais"); fizemos análises ao sangue, à urina, às fezes, ao cabelo em Espanha, França, Estados Unidos e Portugal ( cá apenas aquelas que toda a gente faz!), análises estas sobre fungos, bactérias e toxinas que nem sequer são estudadas nos cursos de medicina "convencional"; teremos que ir à Holanda fazer uma desintoxicação de metais pesados junto de um Homeopata de renome internacional e claro temos o ABA cá em Portugal, o mesmo ABA que em alguns Estados Norte-Americanos é totalmente gratuito para os pais independentemente das suas posses financeiras!
Quanto custa isto tudo?
Muito!...mesmo muito! ...ou nada...mesmo nada...(até se gastaria o dobro!), se isso "trouxer o nosso filho de volta!"
até breve
j. moreira