Em 1906, Plouller introduziu o termo autista na literatura psiquiátrica, mas foi só em 1912 que este começou a ser difundido, por Eugene Bleuler, que o utilizou para descrever um sintoma da esquizofrenia, o qual definiu como sendo uma "fuga da realidade". Mais tarde Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que os seus pacientes apresentavam.
Em 1943, o médico austríaco Leo Kanner, no seu artigo Autistic disturbance of affective – Distúrbios autísticos do contacto afectivo,
publicado na revista Nervous Child, descreveu os casos de onze crianças que tinham em comum "um isolamento extremo desde o início da vida e um desejo obsessivo pela preservação da mesmice", designando-as por "autistas". No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger, públicou o artigo Die 'Autistischen Psychopathen' im Kindesalter – A psicopatia autista na infância, na revista científica Archiv fur psychiatrie und Nervenkrankheiten; este seu trabalho baseou-se em estudos que envolveram mais de 400 crianças, nas quais observou um padrão de comportamento e capacidades que ocorria predominantemente em rapazes e o qual denominou “psicopatia autista”.
Desde a década de 60 (do século XX) que se afirmou o diagnóstico do Autismo para um transtorno de origem biológica comprometedor do Sistema Nervoso, sugerido por uma interrupção precoce no desenvol
vimento das células da Região Límbica do Cérebro, responsável por mediar o comportamento social.
Em 1943, o médico austríaco Leo Kanner, no seu artigo Autistic disturbance of affective – Distúrbios autísticos do contacto afectivo,

Desde a década de 60 (do século XX) que se afirmou o diagnóstico do Autismo para um transtorno de origem biológica comprometedor do Sistema Nervoso, sugerido por uma interrupção precoce no desenvol

O valioso trabalho de Asperger apenas foi reconhecido nos anos 70 quando foi traduzido para inglês, pela médica Lorna Wing (inglesa), desde então o Autismo de alto desempenho (sem déficit cognitivo) passou a ser designado por Síndrome de Asperger.
Na actualidade, o autismo é classificado como um déficit neurobiológico inato, inscrito, inclusive, na classificação das doenças mentais. Desde a década de 70 que este é reconhecido como uma deficiência cognitiva e, em 1980, no DSM III (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), é introduzido um capítulo dedicado ao Distúrbio Generalizado
Na actualidade, o autismo é classificado como um déficit neurobiológico inato, inscrito, inclusive, na classificação das doenças mentais. Desde a década de 70 que este é reconhecido como uma deficiência cognitiva e, em 1980, no DSM III (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), é introduzido um capítulo dedicado ao Distúrbio Generalizado
do Desenvolvimento no qual o termo Autismo é associado a “distúrbios pervasivos do desenvolvimento”, distinguindo-se da
esquizofrenia infantil, à qual tinha sido associado em 1968 (com a puplicação do DMS II).
Após um longo caminho, o termo Autismo é, hoje, em suma, habitualmente usado para referir um espectro de síndromes com características em comum — Perturbações Pervasivas do Desenvolvimento, de acordo com o DSM IV, ou Perturbações Globais do Desenvolvimento, de acordo com o DSM IV-TR.
Após um longo caminho, o termo Autismo é, hoje, em suma, habitualmente usado para referir um espectro de síndromes com características em comum — Perturbações Pervasivas do Desenvolvimento, de acordo com o DSM IV, ou Perturbações Globais do Desenvolvimento, de acordo com o DSM IV-TR.
Hoje vim de casa do meu irmão, hoje vi o meu irmão, um homem que não chora, um homem que muito dificilmente mostra os seus sentimentos, esconde as raivas assim como as alegrias, hoje o meu irmão prostrou todo o seu sofrimento, chorou, chorou e balbuciente em tamanho sofrimento, viu que tudo aquilo que parecia estar em "controlo" afinal, não está.
ResponderExcluirJá desde á uns meses que lhe queríamos dizer que o filho era diferente, mas o meu irmão fingia. Olhando para o meu irmão ao longo destes meses , sei que sim, que fugia ao que está ali tão evidente.
Para nós familiares é tão difícil saber como ajudar, saber como chegar até ele, ainda para mais quando nós todos andamos nesta corrida, da vida melhor.
A verdade é que o menino não nos olha e quando raramente o faz se desviarmos a nossa cabeça dele, ele continua a olhar para um infinito , um mundo que dá vontade de saber que mundo é aquele..., as mãozinhas dele os dedos entrelaçam como uma dança constante, e as nossas palavras de alento aqueles pais já pouco fingem, minha cunhada também prende o choro, sim porque agora estamos nós irmãos país e que quer saber sem saber como agir, foi hoje que o meu irmão sim hoje dia 14 de Junho de 2011, que decidiu-o pegar o touro pelos chifres e ir com o menino ao pediatra , é o que é...o Marcos é autista, e especial, vou tentar saber mais colocar este bloque como um que seguirei porque eu preciso de os ajudar, agradeço o blogue.
Miguel